segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Impressão ao dirigir: Nissan GT-R



O Nissan GT-R é uma lenda entre os superesportivos. Mas a maioria das pessoas que já fizeram o depósito para reservar um exemplar de sua mais nova versão nunca deve ter visto um GT-R de perto. O carro, que está na quinta geração, sempre foi um produto local, fabricado e vendido apenas no Japão. E só ficou conhecido mundialmente depois de aparecer em um jogo eletrônico, o Gran Turismo, da Playstation. Dos consoles para a tela foi um pulo, e o GT-R estreou no cinema em filmes como Velozes e Furiosos. Mas a própria Nissan reconhece que foi o game, com mais de 48 milhões de cópias vendidas no mundo, que popularizou o carro.


A inclusão do GT-R como estrela do videogame não foi por acaso. A Sony, dona da Playstation, escolheu esse esportivo em razão do sucesso dele nas pistas de corrida do Japão. O GT-R já era herói das histórias em quadrinhos, antes de se tornar lenda digital.

A quinta geração do GT-R reafirma a tradição de alta performance, mas apresenta generosas doses de conforto, uma vez que agora terá carreira internacional. Segundo a Nissan, sua intenção foi fazer um carro para ser dirigido a qualquer momento, em qualquer lugar e por qualquer pessoa.

O mais impressionante do GT-R fica escondido, porém. O motor V6 3.8 biturbo gera 480 cv de potência a 6 800 rpm. E, assim como os Mercedes AMG, ele é montado manualmente por um engenheiro da fábrica da Nissan, em Yokohama, no Japão, em uma sala livre de pó e com temperatura controlada. O GT-R é construído sobre uma nova plataforma em que o motor vai instalado na posição central-dianteira e a transmissão (câmbio e diferencial), na traseira. Essa disposição permitiu distribuir melhor o peso do carro, para trás e para baixo, e liberou espaço para as pernas do motorista e do passageiro, na dianteira. A carroceria é feita de fibra de carbono, na dianteira, alumínio, na parte central, e aço, nos painéis da plataforma. De acordo com o engenheiro-chefe, Kazutoshi Mizuno, que nos apresentou o carro no Estoril, essa colcha de retalhos foi a melhor forma de encontrar a rigidez e o amortecimento ideais para o chassi.

Com os sistemas ajustados nos padrões Comfort e Normal, o GT-R é um carro rápido, mas dócil, podendo ser dirigido no trânsito de uma cidade grande sem cansar o motorista. O motor se torna silencioso, as trocas de marcha ocorrem de maneira suave e em rotações baixas e a suspensão se comporta como a de um carro de passeio. No modo R, o GT-R fica arisco, o giro do motor cresce, as trocas de marcha ocorrem em tempos menores e a suspensão enrijece. Como no game, o GT-R se transforma em um carro de corrida, que pode ser levado ao extremo da dirigibilidade. Só que, nesse caso, o pára-brisa à frente não é uma tela de TV. É bom se lembrar disso para se sair bem no jogo em que a vida imita a arte.

Lamborghini Reventón, o melhor em todos os tempos



Se você pegar um Lamborghini Murciélago LP640, o modelo topo de linha da marca dos touros, e torná-lo ainda mais exclusivo, o que surge? Para muitos, o que é inconcebível ganhou expressão física no Salão de Frankfurt, com a apresentação do novo e exclusivíssimo Reventón.

Seu nome, como é tradição da empresa, foi escolhido em homenagem ao touro Reventón, que ficou famoso, em 1943, por ter matado o toureiro Felix Guzman, um dos mais conhecidos de sua época. A fama do touro dá uma idéia da fúria do automóvel.

Apesar de utilizar a plataforma e a base mecânica do LP640, o Reventón tem uma aparência distinta, ainda que inegavelmente Lamborghini. Estão nele, por exemplo, as portas-tesoura, marca registrada da empresa para modelos de 12 cilindros desde o Countach. De resto, o desenho do esportivo se baseou no dos aviões mais rápidos do mundo. Tudo para ele voar baixo.

O motor do Reventón desloca 6.496 cm³ e tem cilindros dispostos em “V”. Aspirado, ele rende 650 cv por conta de não ter medo de girar. E ele gira muito: a potência máxima chega a 8.000 rpm. O câmbio é manual, de seis marchas, e a tração é integral permanente.

Para um carro com peso seco de 1.665 kg, toda essa força representa um desempenho estonteante: 0 a 100 km/h em 3,4 s e 340 km/h de velocidade máxima. Esse é, evidentemente, a característica central do carro e toda a sua razão de existir, mas o Reventón tem muito mais a oferecer, além de desempenho e exclusividade.

Tão importante quando acelerar é controlar a força de um touro bravo como este. Para isso, contribui a carroceria quase inteiramente feita de fibra de carbono, exceto pelo teto e pelos painéis externos das portas, feitos em aço. No painel, um medidor de aceleração lateral informa ao motorista a pressão que ele está sofrendo ao fazer curvas a 200 km/h ou mais. Bota pressão nisso!

As rodas, de aro 18”, calçam pneus 245/35 ZR 18 na dianteira e 335/30 ZR 18 na traseira. Os discos, enormes, são de 380 mm na dianteira e de 355 mm na traseira. Opcionalmente (uma coisa engraçada em um carro que terá apenas 20 unidades produzidas), o feliz proprietário poderá contar com freios de cerâmica, de 380 mm tanto na frente quanto atrás. A suspensão é independente e por quadrilátero nas quatro rodas.

Para arrematar, o Reventón não será simplesmente comprado. Ele vai escolher quem pode se colocar atrás de seu volante. Mesmo que você tenha 1 milhão de euros sobrando, só alguns poucos felizardos, escolhidos a dedo pela marca, terão o prazer de adquirir este automóvel fantástico. Isso é algo a que nem o Bugatti Veyron, o carro mais extraordinário já criado, se dá ao luxo de fazer. Se o Reventón faz, é porque pode!

Aston Martin inicia oficialmente as operações no Brasil




Excepcionais. Assim podemos descrever como é um Aston Martin. O CARPLACE esteve presente nesta quinta-feira, 19 de junho, no lançamento oficial da Aston Martin no Brasil. Conferimos de perto as máquinas exclusivas, dente elas o Aston Martin DBS, famoso carro do espião James Bond da série 007. 


O ambiente escolhido para apresentação das máquinas foi a Fundação Maria Luisa e Oscar Americano, localizado no bairro do Morumbi em São Paulo.

O Presidente da Aston Martin para as Américas, Julian Jenkins, veio ao Brasil especialmente para participar do início oficial das operações da tradicional marca inglesa no país. A representação da Aston Martin no Brasil está nas mãos de Sergio Habibi, presidente do Grupo SHC.

No Brasil, a Aston Martin comercializará os modelos Vantage V8, o DB9 V12, o DBS e também, dentro de algumas semanas, o exclusivo  Rapide e o Vantage V12. O preços variam entre R$ 620 mil (Vantage Coupé) até R$ 1.400 mil (DBS, modelo top de linha). Um centro de assistência técnica superequipado, montado sob rígido controle inglês, também entra em operação para atender os proprietários dos modelos.

Maserati revela versão de passeio do bólido GranTurismo MC



A Maserati revelou a nova versão do cupê superesportivo GranTurismo, a MC Stradale, que fará sua estreia no Salão de Paris. A Stradale é a versão de rua dos bólidos da competição da marca, a Maserati MC. O modelo tem poucas novidades em relação à outras versões.


Na dianteira, a grade é a mesma, mas o para-choque ganhou um novo spoiler. As rodas de 19 polegadas também são novas e abrigam os freios de cerâmica.  Sob o capô, o motor V8 4.7 gera 450 cv de potência e, segundo a Maserati, o MC Stradale é capaz de alcançar 300 km/h de velocidade máxima.

Além disso, a nova versão perdeu o luxo e a sofisticação do interior para reduzir o peso e ganhar potência e teve sua suspensão ajustada.

BMW Z4 sDrive 35i: pecado da velocidade




 O estilo “flame surfacing”, com entalhes côncavos na lataria, foi o mais importante da década. Podemos dizer que foi, com o verbo no pretérito, porque essa era acabou. Exemplo maior da obra do designer Chris Bangle, o BMW Z4 não é mais aquele. O novo modelo tem o desafio de superar o antigo em prazer ao dirigir e em carisma. Nada muito fácil, num ponto e no outro. 


O estilo do novo Z4 é menos exclusivo. Detalhes que faziam do carro uma escultura de guardar na garagem foram apagados, como o logotipo BMW no pisca lateral e o tal flame surfacing. Muita gente criticou o trabalho de Chris Bangle com os mais diversos argumentos, mas acho que o designer da Renault, Patrick le Quément, matou a charada: “As superfícies côncavas não criam o ar musculoso que faz tão bem a um carro esportivo”. Sem os entalhes, você presta mais atenção no formato geral do novo Z4. É ligeiramente maior que o antigo. E é espetacular.


A BMW procurou fazer um carro mais versátil e confortável. Conseguiu. Alguns luxos são curiosos numa cabine tão pequena, como ar-condicionado dual-zone e 14 alto-falantes. O motor biturbo de 306 cv pode ser usado com suavidade e economia: na cidade, fez 8,4 km/l. O porta-malas de 310 litros deu conta das minhas compras do mês, com direito a caixa de leite. Se eu quisesse comprar uma vassoura, também daria: o novo porta-trecos atrás dos bancos dá acesso ao bagageiro.

O banco fica na altura do eixo traseiro e 50 cm mais à frente. Saídas de traseira são percebidas no primeiro instante, porque afinal você está na fonte dos acontecimentos. Apontar a frente do carro na curva também não é problema. Até porque ela domina as atenções, o capô parece interminável e fica na altura do meu ombro. É uma posição muito boa para pilotar um carro, mas ruim para manobrar, e por isso o Z4 deveria ter sensores de estacionamento de série. O Polo tem. Faz falta num carro que agora é feito para ser usado, tanto quanto admirado.

Ferrari 458 Italia chega ao Brasil a partir de R$ 1,5 milhão


Apresentada em setembro 2009, no Salão de Frankfurt (Alemanha), a substituta da F430 chega ao Brasil por meio da importadora oficial da marca italiana, a Via Itália, localizada na Avenida Brasil, no Jardim América, São Paulo (SP).

O Brasil é o primeiro país da América Latina a receber o esportivo que estará à venda no segundo semestre do ano a partir de R$ 1,5 milhão. O carro pode chegar a R$ 1,6 milhão, dependendo do acabamento. Até o momento, 10 unidades já foram encomendadas e desembarcam no país chegam em junho. A estimativa da importadora oficial é de que até o final do ano sejam vendidas 20 unidades por aqui.

O nome 458 Italia é uma homenagem ao país de origem da Ferrari e ao tamanho do motor: 4,5 litros e 8 cilindros em “V”. A nova “macchina” italiana é mais potente que a F430, lançada em 2004. O propulsor de injeção direta e totalmente feito em alumínio gera 570 cavalos a 9.000 rpm e 540 Nm a 6.000 rpm.

Os números de desempenho permitem que o superesportivo acelere de 0 a 100 km/h em apenas 3,4 segundos e alcance a velocidade máxima de 325 km/h. Para frear a 100 km/h é preciso 32,5 metros até o carro parar completamente.

A nova obra-prima da Ferrari conta ainda com transmissão de dupla embreagem e sete velocidades que permite troca de velocidades a cada 0,06 segundos. As relações de marchas e o peso de 1.380 kg contribuem para reduzir o consumo de combustível que, segundo a marca, é de 13,7 litros a cada 100 quilômetros.

A Ferrari 458 Italia foi desenhada pela Pininfarina e traz a carroceria com um desenho mais futurista que pode não agradar os fãs mais conservadores. Na cabine, as alavancas dos piscas laterais e do limpador de para-brisa deram lugar ao acionamento por meio de botões no volante, que traz ainda outros comandos como o do sistema de som.

O novo modelo da marca Italiana mira o Lamborghini Murciélago LP640 equipado com motor V12 6.5 de 640 cavalos e o Porsche 911 Turbo com propuslor V6 3.8 de 500 cv. Ambos os modelos fazem de 0 a 100 km/h em apenas 3,4 segundos, mesma marca da 458 Italia, e são aguardados para o Brasil este ano.

Porsche Carrera GT chega a marca histórica


O exclusivo  Porsche  Carrera GT atingiu a marca histórica de 1.111 unidades produzidas. O modelo comemorativo já está vendido para um cliente dos Emirados Arabes Unidos.

“O Carrera GT reforçou a nossa imagem como marca esportiva e ainda se revelou muito rentável, como estávamos esperando”, afirma Wendelin Wiedeking, diretor-executivo da Porsche. Contruído com doses generosas de fibra de carbono e alumínio, o Carrera GT conta com um V10 de 5,7 litros e 612 cv de potência. Assim, acelera de 0 a 100 km/h em 3,9 segundos e atinge 330 km/h de velocidade máxima.